O melhor lugar para se aprender teatro é no palco. Nesse espírito é que se propôs demolir algumas lajes desse edifício comercial de planta livre de 1956, unindo dois andares adjacentes em salas de ensaio de pé direito duplo.
O resultado são três salas de ensaio e mais uma de teatro com toda infra-estrutura necessária para montagem de espetáculos. Tratamento acústico, elétrica, vestiários, área técnica, uma grelha metálica no teto para pendurar equipamentos, iluminação, cenários.
Estas salas de ensaio funcionarão como células no edifício, com acesso independente para seus mezaninos com um passadiço técnico em toda volta e vestiários.
Os andares restantes do edifício preservarão o pé direito simples para que sejam usados como salas de aula ou administrativas.
No térreo haverá um café público diretamente aberto para a rua, sem caixilho, funcionando como foyer para o teatro no primeiro andar, com acesso independente ao da escola. Banheiros no subsolo atenderão ao público do café e do teatro. No prolongamento do balcão do café estará a recepção que controlará o acesso ao bloco de circulação vertical do edifício, restrito a alunos, professores e funcionários da escola.
A adequação do edifício às normas de acessibilidade a portadores de necessidades especiais e às normas de bombeiros contra incêndio foi atendida através da demolição de toda parte posterior do edifício existente e com a construção de um bloco de circulação vertical totalmente novo, em estrutura metálica, com elevadores dimensionados para as novas demandas de uso e escadas com antecâmara. Esse novo bloco comunica-se com o edifício existente através de pontes.
O vazio remanescente entre os dois blocos garante iluminação e ventilação cruzada para todas das salas de ensaio e de aula, vestiários e banheiros.
A fachada conta com um dispositivo retrátil em chapa de aço perfurada que funciona como proteção externa contra o aquecimento e luminosidade excessiva gerados pela insolação direta nos caixilhos acústicos das salas de ensaio. Nos andares de pé direito simples a solução é mais simples: com o recuo dos caixilhos cria-se uma varanda sombreada que garante o conforto térmico no andar.
fonte: http://cat.arq.br/portfolio/sp-escola-de-teatro-memorial/
O conjunto Habitacional do Jardim Edite foi projetado para ocupar o lugar da favela de mesmo nome que se situava nesse que é um dos pontos mais significativos para o recente crescimento do setor financeiro e de serviços de São Paulo: o cruzamento das avenidas Engenheiro Luís Carlos Berrini e Jornalista Roberto Marinho, junto à ponte estaiada, novo cartão postal da cidade. Para garantir a integração do conjunto de habitação social a sua rica vizinhança, o projeto articulou a verticalização do programa de moradia a um embasamento constituído por três equipamentos públicos – restaurante escola, unidade básica de saúde e creche – orientados tanto para a comunidade moradora como para o público das grandes empresas próximas, inserindo o conjunto na economia e no cotidiano da região. O pavimento de cobertura desses equipamentos, como um térreo elevado do condomínio residencial, interliga todos os edifícios habitacionais em cada quadra, conferindo à convivência dos moradores uma adequada reserva em meio à escala metropolitana da área circundante.
O projeto possui uma área total construída de 25.700m², com 252 Unidades Habitacionais de 50m². O restaurante-escola tem 850m², a unidade básica de saúde, 1300m², e a creche, 1400m².
O projeto possui uma área total construída de 25.700m², com 252 Unidades Habitacionais de 50m². O restaurante-escola tem 850m², a unidade básica de saúde, 1300m², e a creche, 1400m².
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